Me lembro bem, foi em 2008 no mês de junho.
Lá estava eu, quieta, deitada em minha cadeira favorita, próximo a porta de entrada.
Espiava o mundo pela única passagem que eu tinha.
Vi quando você chegou. Me olhou meio assim, um jeito um pouco temeroso talvez, ou de um jeito que não me queria.
Mas, eu nem aí para o que você achava ou não.
Me levantei, fiquei te olhando, curiosa. Novo no pedaço?-Me indagava.
Você tocou a campainha. A porta foi aberta. Você entrou.
Fui logo ao teu encontro. Queria saber teu cheiro, o que tinha vindo fazer.
Ao primeiro contato, um pouco ressabiado, você se afastava de mim. Eu toda tonta, nem percebi. Continuei ali, a te apalpar, fazer um contato mais próximo a cada vez.
Você entrou para a casa, se instalou feito um posseiro.
Ao sair, quiz uma foto minha.
Tirou várias, eu com aquele jeito de “não quero tirar fotos”, olhos um tanto medrosos, como pode ver por outras fotos que você tirou de mim.
Você, nem ligou. E foi tirando fotos e mais fotos.
Depois foi embora. Me deixou.
Agora, saio lá fora e não te encontro mais…
O tempo passa.Continuo sentada em minha cadeira preferida ao lado da porta de entrada, olhando o mundo pela única passagem…
Te espero…
Chega noite, chega dia, chuva, sol, frio, calor….
O portão continua sem a tua presença. A casa continua sem sua presença. E eu, continuo sem você.
Lá estava eu, quieta, deitada em minha cadeira favorita, próximo a porta de entrada.
Espiava o mundo pela única passagem que eu tinha.
Vi quando você chegou. Me olhou meio assim, um jeito um pouco temeroso talvez, ou de um jeito que não me queria.
Mas, eu nem aí para o que você achava ou não.
Me levantei, fiquei te olhando, curiosa. Novo no pedaço?-Me indagava.
Você tocou a campainha. A porta foi aberta. Você entrou.
Fui logo ao teu encontro. Queria saber teu cheiro, o que tinha vindo fazer.
Ao primeiro contato, um pouco ressabiado, você se afastava de mim. Eu toda tonta, nem percebi. Continuei ali, a te apalpar, fazer um contato mais próximo a cada vez.
Você entrou para a casa, se instalou feito um posseiro.
Ao sair, quiz uma foto minha.
Tirou várias, eu com aquele jeito de “não quero tirar fotos”, olhos um tanto medrosos, como pode ver por outras fotos que você tirou de mim.
Você, nem ligou. E foi tirando fotos e mais fotos.
Depois foi embora. Me deixou.
Agora, saio lá fora e não te encontro mais…
O tempo passa.Continuo sentada em minha cadeira preferida ao lado da porta de entrada, olhando o mundo pela única passagem…
Te espero…
Chega noite, chega dia, chuva, sol, frio, calor….
O portão continua sem a tua presença. A casa continua sem sua presença. E eu, continuo sem você.
^
|
|
sou a Sasha,
a cachorrinha da foto! E você, quem é?
milena medeiros
editado em 21/04/10