
Ando magoada...
Talvez da vida? - Não sei!
Tem coisas que nos fazem desabar.
Deixo-me ser livre no amar,
Destranco portas e janelas
Abro, escancaro meu peito,
Coração, alma e sentimentos.
Entrego-me assim, a ti,
A quem amo verdadeiramente,
Sem medos, receios ou fronteiras.
Dispo-me de máscaras
Anseios, esperanças...
No bem amar sempre vou mais além.
No vai e vem dos tempos
Nos beijos, abraços e carinhos,
Vi-me traída abertamente.
Enquanto eu te satisfazia
como esposa, amada e mulher
Tu te aquecias
Nos braços de outra qualquer.
Dela tu te comprazias
Em quimeras, presentes,
Em objetos de melhor valia.
Nos dias em que tu ias
A ela amar e cativar,
Em casa eu me encontrava
Aguardando-te chegar.
No triste dia em que eu soube
Da outra em teu pensar
Doeu fundo e feriu
Fez meu peito latejar.
A tristeza, rancor e mágoa
Marcaram presença.
A ternura, afeição e sonhos
Perderam seu lugar.
Diante de ti, abalada,
Surpresa, a voz embargada, custei a falar.
Dos olhos lágrimas contínuas
Começaram a brotar.
Da minha dor, espanto e surpresa te falei
Da minha casa, de minha vida
Para fora te expulsei.
Olhei-te firmemente
Pela última vez.(milena medeiros)
No entanto, com tudo isso
Algo de bom aconteceu
A amargura findou-se
E novo amor apareceu...
Não desista de seus sonhos.
Nem permita que o façam.(n.borroca)
Deixe verter as emoções
Como vertem as águas na fonte,
Que ao avolumar-se embaixo da ponte
Fazem corações palpitar.
Ame e viva intensamente
E que o amor te ampare
E te alimente!(asor vacholz)
Milen@ Medeiros
Colaboradores: (n.borroca)e (asor vacholz)
nota: Lene Fernandes transformou esse poema em vídeo, em seu canal no youtube: CARLENEBRASIL
nota: Lene Fernandes transformou esse poema em vídeo, em seu canal no youtube: CARLENEBRASIL