como se fosse a primeira vez.
Te adubo com veemência,
Ah, ciúmes,
Canso-me,
Ah, ciúmes,
publicado no Recanto das Letras
Te apanho
no meu quintal de pensamentos
e te planto, ali,
perto do meu coração.
Te adubo com veemência,
não salutar,
te prendendo entre as mãos,
querendo só a ti abraçar.
Ah, ciúmes,
deixa-me livre,
não quero te plantar!...
E, mesmo assim,
como se fosse meu trabalho
nessa lavoura,
me escravizas a te colher, sofregadamente.
Canso-me,
tento desistir,
e o fim do plantio chega,
recolho-me aos meus aposentos.
No novo dia,
com a peneira na mão,
saio à lavoura,
levo sementes e
de novo te planto.
Ah, ciúmes,
quisera saber plantar
mais amores perfeitos e
só então poderia
te deixar no chão,
sem te plantar.
Negra Noite- 05/12/2012- 06:19 horas
Negra Noite- 05/12/2012- 06:19 horas