(Conto continuação)
Recomendo ler os textos anteriores dessa série, "UMA DOCE MENINA - a primeira vez"
"UMA DOCE MENINA- O segundo encontro"
"UMA DOCE MENINA - a loja do seu Joaquim"
Outros textos também podem serem lidos e copiados no site abaixo:
http://www.recantodasletras.com.br/autores/milenamdiego/
Ela continuava pueril. A mulher, que trazia ímpetos profundos aos homens maduros, mantinha a inocência da juventude fresca. Desejada e cobiçada não imaginava-se mulher sensual. Continuava seu cotidiano de menina moça interiorana.
Quando se entregava aos delírios dos homens da cidade era como se fosse sua primeira vez em contato pele a pele com eles. Seu descuido inocente não lhe trazia suspeita de outros olhares femininos. E assim, os homens dali não tinham preocupação de ciúmes, preocupação ou zelo de suas esposas. Para eles era-lhes proveitoso cada incidente de encontros prazerosos com a menina. Algo que mexia de maneira não intencional com suas fantasias. Não que não as tinham, porém não lhe eram comuns. Acontecia assim, como se fosse um tropeçar na calçada. Inesperadamente. Só que não trazia dor essa queda. Além disso, nem torciam pra acontecer. Era um uma realidade em que se viam a mercê de uma situação. Viviam, somente, sem lhes atinar em consequências.
A menina ganhara de Seu Joaquim, uma bicicleta. Não nova. Lhe dera sem intenção maldosa, pra que pudesse levar os alimentos, que pesavam para mãos tão pequenas.
Aprendera a andar de bicicleta com ajuda dele. Enrolava a saia entre as coxas, para ficar mais fácil. Enquanto ele a segurava levemente. E quando ela tombava era nele o apoio. Os seios balançavam naturalmente, sob o vestido leve. E, algumas vezes, ele podia notar o entumescimento deles naqueles rápidos momentos de contatos. Era-lhe difícil manter-se sereno. Vontade tinha de avidamente colocar a boca, sorvendo cada bico, delicadamente... Sem pressa.
A rua com seus transeuntes dava guarda a ela, a salvava de estar a mercê desses arrobos. Ela não entendia nada de que se passava com ele. E também não se entendia quanto a esses entumescimentos. Pensava ser comum. Algo que acontece ao ficar feliz. Pois sempre que se sentia assim, estava feliz.
Depois que aprendera a andar, já buscava os mantimentos e pães no comércio local com mais facilidade. Seu Joaquim colocara uma cestinha na bicicleta. Era ali que ela depositava as compras feitas e levava para casa.
Estava feliz por ter aprendido.
Com suas idas e vindas na cidade, de bicicleta, tinham olhares que ficavam a espreita de ver mais de suas coxas.
Cada vez que pedalava ou descia e subia à bicicleta, não tinha cuidados exagerados. Ora os seios eram vistos sob o decote, quando abaixava pra arrumar o pedal, a saia ou as compras. Ora eram suas coxas brancas e formosas quando pedalava e o vento subia suas vestes.
Coisas de menina, esse seu jeito simples. E foi num desses eventos que o Amado, dono da padaria, confrontou mais que uma coxa. Viu as dobras internas das nádegas. Aquelas dobrinhas que ficam na base. Sustentam as nádegas. O vento trouxera-lhe esse presente. A saia rodada se ergueu por alguns segundos e a visão fora muito bem quista.
À sua porta formava um redemoinho quando tinha vento. E levantava as saias de moças e senhoras num instante, inesperadamente. Muitas, pegas de surpresa, mal continham com as mãos, em segurar suas vestimentas. Ficavam coradas. Buscavam rapidamente adquirir as compras, embaraçadas, e se iam.
A menina, não!
Deixava o vento brincar. Entrava toda saltitante.
Naquele dia, quando Seu Amado notara mais, ele ficou parado. Ela chegou até ele, ali do lado de fora do balcão, e já sorridente, dizia que o cheiro do pão e do café eram muito bons. Que ela não resistia a esses aromas tão conhecidos por ambos. Seu Amado sentiu o aroma de banho tomado dela. Esse aroma estava mais forte pra ele. Talvez a visão de algo tão prazeroso o tivesse deixado com o olfato bem aguçado. E também com pouco raciocínio. Com um desejo enorme de ter a menina em suas mãos.
Aquele corpo jovem, macio e cheiroso estava lhe causando um desconforto nas calças. Subia seu mastro. Ele não tinha como esconder. Só desejava estar junto a ela, encostar nela. Nem que fosse um segundo. E logo lhe veio a ideia de mostrar à ela onde ficavam os pães a crescer. Macios e brancos como as coxas e nádegas daquela menina. E fez o convite, prontamente aceito.
A encaminhou entre o balcão e as cestas de pães. Entraram num ambiente que era mais quente. Onde, em bandejas, ficavam os pães fermentando, em crescimento lento.
Ele foi lhe mostrando cada bandeja. Segurando na cintura dela. Movendo-a delicadamente, como a seus pães. Olhava a região da bunda. Já que estava um pouco atrás dela. Podia olhar sem cuidar. Ali onde a saia batia levemente. Onde se percebia a curva.E desceu as mãos um pouco mais. Se chegou mais próximo. Seu rosto chegou a encostar ao pescoço dela. O mastro, endurecido, já bem erguido nas calças ficou encostado à região entre meios. Ele sussurrava. Sons sem palavras. Respiração ofegante. As mãos, subiram pela frente do corpo da menina e se colocarem nos seios dela. Massageando-os. E ele dizia a ela..."assim que eu amasso os pães..." E descia as mãos até as nádegas dela...e dizia:" assim amasso os pães"...
"E eles ficam mais macios"... "E vão crescendo..." "E depois ficam saborosos, apetitosos"...
E junto a sua fala , as mãos continuavam os caminhos. Delineando cada pedaço do corpo da menina. E beijava os ombros e nuca alvos, macios.
E foi indo, devagar, cuidadosamente, como um bom padeiro, descendo as vestes dela. Que logo caíram aos seus pés. E ele pode seguir seu desejo. E sentir a pele macia, como eram seus pães a crescer. Conseguiu ver os bicos dos seios dela, rosados, entumescidos. A pele se arrepiava conforme ele corria os dedos sobre eles. E aquilo lhe deixava mais enrijecido. Começara a dançar seus quadris em torno dos dela. Abaixara, um certo momento, e abocanhou uma das nádegas dela. Passou sua língua sobre. E percorreu toda ela, e mais a outra... E subiu e desceu. A mão direita passou entre as coxas e pousou delicadamente na púbis dela. Ela sussurrou algo ao sentir esse calor da mão dele, ali. Ele trabalhava com a boca e língua a região atrás dela e com a mão, passeava entre os pelos da púbis. Dava tapinhas ali. E isso era desconhecido por ela. Mas sentia uma coisa gostosa. Queria que continuasse... Estava ficando molhadinha. Parecia que até faria xixi. Uma sensação quente que era estimulada pelos tapinhas. Parecia que aquecia mais e mais. Começara a se mexer, se contorcer. Sem pensar. O corpo o fazia instintivamente. Ele a virou. Ainda agachado...e a a beijou ali onde estivera a dar tapinhas... Isso era bom, também. Se contorceu para trás. Elevando a púbis contra o rosto do Seu Amado. Ele passou a língua. E percorreu novos caminhos. Delicadamente. Penetrando por entre as margens, sugando, molhando, num vai e vem. Ela não conseguia mais ficar em pé. Suas pernas já tremiam fortemente. Ainda mais quando ele a apertava com as mãos, as duas bandas...
Pensara que por isso os pães dele eram muito gostosos. Que a eles também dava o tratamento delicado, sutil e prazeroso tanto como estava recebendo.
Ele a segurou pra que não caísse...e suavemente a depôs sobre uma saca de farinha ainda não aberta. Deitada, se deixou nas mãos daquele padeiro. Que trazia à ela sensações múltiplas.
Sentia sua pele amassada... Mas não doía. Queria mais, isso sim!
Queria a boca, língua , pernas, mãos e mastro do Seu Amado junto à ela. E ele assim o fez. Deixando suas calças caírem, sem cuecas, livre para o desejo incontido. E a penetrou. Primeiro delicadamente... Num vagar...e a medida que ela contribuía ele começara a bater com mais ímpeto. Mais força... Mais rápido... Ela gritou, mas não era grito de medo. Ele vira... Era de desejo que se cumpria. Então a beijou para abafar os gritinhos dela. Estavam na padaria. Não podiam ser vistos da rua ou do balcão .. Mas podiam ser ouvidos...
Ele a virou debruço e iniciou a pegada por trás... Pedia permissão, enquanto a apalpava. Enquanto apertava seus seios. Os puxava. Enquanto sussurrava e com a língua úmida e quente ousava.
E ela não se abstenia. Ora parecia chorar, ora gemia, ora sorria...e ele a penetrou por trás.
Quando estava bem molhada. E ele entrou e quase saía dela várias vezes. Suavam. Até que ele notou o forte orgasmo dela. E se deixou navegar sem medo...e também teve seu orgasmo. Os dois tremendo. Ficaram ali, exaustos. Deitados. Um pouco mesclados de farinha de trigo, que escapara pelo tecido da saca.
Alguns instantes que pareciam eternos. Até ele se erguer, passar as mãos sobre ela. Limpar o pó de farinha sobre seus seios. E isso lhe convidava ainda...a chupou um pouco mais. Como se sorvendo aquela juventude. Deslizou suas mãos sobre o corpo dela... Olhando cada detalhe, como um músico diante de seu instrumento.
A ergueu... A secara. Ele também se secou (as umidades que seus corpos liberaram). A vestira. Ele também colocara suas calças. Ajeitou o cabelo de ambos. E a levou para o lado externo do balcão.
Felizmente nenhum freguês estava ali. Ou, se estivera, deve ter ido embora.
Ela pegou o filão de pão, que sempre buscava, um litro de leite levou até a cestinha da bicicleta. (E o vento ainda levantou sua saia, provocante. Como a presentear o Seu Amado mais uma vez). Voltou para dentro, para pagar. E Seu Amado não recebeu o dinheiro. Dissera que estava muito feliz e que era um pequeno símbolo de sua felicidade. Então não lhe cobraria mais nada. Tudo ficaria pela felicidade. Sem preço, disse ele, ainda.
Negra Noite
07 /junho/2020
*`•.¸.•´***`•.¸¸.•
IMPORTANTE:
Embora todos tenhamos o nosso lado sexual sadio e ativo, isso não quer dizer que a poeta é devassa. A personagem é construída em base de conversas de banheiro feminino, momentos em comum com amigos/amigas/companheiros, que se falam de tudo, sem constrangimento. Peço que ao lerem ou deixarem os comentários nestes textos, percebam isso. Que são formas poéticas de se falar de sexo, somente. Não que a poesia em si é uma porta aberta para comentários maldosos ou Emails de cunho de interesse sexual real/virtual com a poeta.
Peço a gentileza de não utilizar comentários "fortes", embora o texto seja repleto de emoções.
Nos comentários deixados, serão publicados os que trazem contexto de boa avaliação. Seja a favor ou contra.
Com isso evito torná-los tão particulares e que possam desviar a atenção ou causar desconforto a outros leitores e ao amigo que se expôs.
http://www.recantodasletras.com.br/autores/milenamdiego/
Ela continuava pueril. A mulher, que trazia ímpetos profundos aos homens maduros, mantinha a inocência da juventude fresca. Desejada e cobiçada não imaginava-se mulher sensual. Continuava seu cotidiano de menina moça interiorana.
Quando se entregava aos delírios dos homens da cidade era como se fosse sua primeira vez em contato pele a pele com eles. Seu descuido inocente não lhe trazia suspeita de outros olhares femininos. E assim, os homens dali não tinham preocupação de ciúmes, preocupação ou zelo de suas esposas. Para eles era-lhes proveitoso cada incidente de encontros prazerosos com a menina. Algo que mexia de maneira não intencional com suas fantasias. Não que não as tinham, porém não lhe eram comuns. Acontecia assim, como se fosse um tropeçar na calçada. Inesperadamente. Só que não trazia dor essa queda. Além disso, nem torciam pra acontecer. Era um uma realidade em que se viam a mercê de uma situação. Viviam, somente, sem lhes atinar em consequências.
A menina ganhara de Seu Joaquim, uma bicicleta. Não nova. Lhe dera sem intenção maldosa, pra que pudesse levar os alimentos, que pesavam para mãos tão pequenas.
Aprendera a andar de bicicleta com ajuda dele. Enrolava a saia entre as coxas, para ficar mais fácil. Enquanto ele a segurava levemente. E quando ela tombava era nele o apoio. Os seios balançavam naturalmente, sob o vestido leve. E, algumas vezes, ele podia notar o entumescimento deles naqueles rápidos momentos de contatos. Era-lhe difícil manter-se sereno. Vontade tinha de avidamente colocar a boca, sorvendo cada bico, delicadamente... Sem pressa.
A rua com seus transeuntes dava guarda a ela, a salvava de estar a mercê desses arrobos. Ela não entendia nada de que se passava com ele. E também não se entendia quanto a esses entumescimentos. Pensava ser comum. Algo que acontece ao ficar feliz. Pois sempre que se sentia assim, estava feliz.
Depois que aprendera a andar, já buscava os mantimentos e pães no comércio local com mais facilidade. Seu Joaquim colocara uma cestinha na bicicleta. Era ali que ela depositava as compras feitas e levava para casa.
Estava feliz por ter aprendido.
Com suas idas e vindas na cidade, de bicicleta, tinham olhares que ficavam a espreita de ver mais de suas coxas.
Cada vez que pedalava ou descia e subia à bicicleta, não tinha cuidados exagerados. Ora os seios eram vistos sob o decote, quando abaixava pra arrumar o pedal, a saia ou as compras. Ora eram suas coxas brancas e formosas quando pedalava e o vento subia suas vestes.
Coisas de menina, esse seu jeito simples. E foi num desses eventos que o Amado, dono da padaria, confrontou mais que uma coxa. Viu as dobras internas das nádegas. Aquelas dobrinhas que ficam na base. Sustentam as nádegas. O vento trouxera-lhe esse presente. A saia rodada se ergueu por alguns segundos e a visão fora muito bem quista.
À sua porta formava um redemoinho quando tinha vento. E levantava as saias de moças e senhoras num instante, inesperadamente. Muitas, pegas de surpresa, mal continham com as mãos, em segurar suas vestimentas. Ficavam coradas. Buscavam rapidamente adquirir as compras, embaraçadas, e se iam.
A menina, não!
Deixava o vento brincar. Entrava toda saltitante.
Naquele dia, quando Seu Amado notara mais, ele ficou parado. Ela chegou até ele, ali do lado de fora do balcão, e já sorridente, dizia que o cheiro do pão e do café eram muito bons. Que ela não resistia a esses aromas tão conhecidos por ambos. Seu Amado sentiu o aroma de banho tomado dela. Esse aroma estava mais forte pra ele. Talvez a visão de algo tão prazeroso o tivesse deixado com o olfato bem aguçado. E também com pouco raciocínio. Com um desejo enorme de ter a menina em suas mãos.
Aquele corpo jovem, macio e cheiroso estava lhe causando um desconforto nas calças. Subia seu mastro. Ele não tinha como esconder. Só desejava estar junto a ela, encostar nela. Nem que fosse um segundo. E logo lhe veio a ideia de mostrar à ela onde ficavam os pães a crescer. Macios e brancos como as coxas e nádegas daquela menina. E fez o convite, prontamente aceito.
A encaminhou entre o balcão e as cestas de pães. Entraram num ambiente que era mais quente. Onde, em bandejas, ficavam os pães fermentando, em crescimento lento.
Ele foi lhe mostrando cada bandeja. Segurando na cintura dela. Movendo-a delicadamente, como a seus pães. Olhava a região da bunda. Já que estava um pouco atrás dela. Podia olhar sem cuidar. Ali onde a saia batia levemente. Onde se percebia a curva.E desceu as mãos um pouco mais. Se chegou mais próximo. Seu rosto chegou a encostar ao pescoço dela. O mastro, endurecido, já bem erguido nas calças ficou encostado à região entre meios. Ele sussurrava. Sons sem palavras. Respiração ofegante. As mãos, subiram pela frente do corpo da menina e se colocarem nos seios dela. Massageando-os. E ele dizia a ela..."assim que eu amasso os pães..." E descia as mãos até as nádegas dela...e dizia:" assim amasso os pães"...
"E eles ficam mais macios"... "E vão crescendo..." "E depois ficam saborosos, apetitosos"...
E junto a sua fala , as mãos continuavam os caminhos. Delineando cada pedaço do corpo da menina. E beijava os ombros e nuca alvos, macios.
E foi indo, devagar, cuidadosamente, como um bom padeiro, descendo as vestes dela. Que logo caíram aos seus pés. E ele pode seguir seu desejo. E sentir a pele macia, como eram seus pães a crescer. Conseguiu ver os bicos dos seios dela, rosados, entumescidos. A pele se arrepiava conforme ele corria os dedos sobre eles. E aquilo lhe deixava mais enrijecido. Começara a dançar seus quadris em torno dos dela. Abaixara, um certo momento, e abocanhou uma das nádegas dela. Passou sua língua sobre. E percorreu toda ela, e mais a outra... E subiu e desceu. A mão direita passou entre as coxas e pousou delicadamente na púbis dela. Ela sussurrou algo ao sentir esse calor da mão dele, ali. Ele trabalhava com a boca e língua a região atrás dela e com a mão, passeava entre os pelos da púbis. Dava tapinhas ali. E isso era desconhecido por ela. Mas sentia uma coisa gostosa. Queria que continuasse... Estava ficando molhadinha. Parecia que até faria xixi. Uma sensação quente que era estimulada pelos tapinhas. Parecia que aquecia mais e mais. Começara a se mexer, se contorcer. Sem pensar. O corpo o fazia instintivamente. Ele a virou. Ainda agachado...e a a beijou ali onde estivera a dar tapinhas... Isso era bom, também. Se contorceu para trás. Elevando a púbis contra o rosto do Seu Amado. Ele passou a língua. E percorreu novos caminhos. Delicadamente. Penetrando por entre as margens, sugando, molhando, num vai e vem. Ela não conseguia mais ficar em pé. Suas pernas já tremiam fortemente. Ainda mais quando ele a apertava com as mãos, as duas bandas...
Pensara que por isso os pães dele eram muito gostosos. Que a eles também dava o tratamento delicado, sutil e prazeroso tanto como estava recebendo.
Ele a segurou pra que não caísse...e suavemente a depôs sobre uma saca de farinha ainda não aberta. Deitada, se deixou nas mãos daquele padeiro. Que trazia à ela sensações múltiplas.
Sentia sua pele amassada... Mas não doía. Queria mais, isso sim!
Queria a boca, língua , pernas, mãos e mastro do Seu Amado junto à ela. E ele assim o fez. Deixando suas calças caírem, sem cuecas, livre para o desejo incontido. E a penetrou. Primeiro delicadamente... Num vagar...e a medida que ela contribuía ele começara a bater com mais ímpeto. Mais força... Mais rápido... Ela gritou, mas não era grito de medo. Ele vira... Era de desejo que se cumpria. Então a beijou para abafar os gritinhos dela. Estavam na padaria. Não podiam ser vistos da rua ou do balcão .. Mas podiam ser ouvidos...
Ele a virou debruço e iniciou a pegada por trás... Pedia permissão, enquanto a apalpava. Enquanto apertava seus seios. Os puxava. Enquanto sussurrava e com a língua úmida e quente ousava.
E ela não se abstenia. Ora parecia chorar, ora gemia, ora sorria...e ele a penetrou por trás.
Quando estava bem molhada. E ele entrou e quase saía dela várias vezes. Suavam. Até que ele notou o forte orgasmo dela. E se deixou navegar sem medo...e também teve seu orgasmo. Os dois tremendo. Ficaram ali, exaustos. Deitados. Um pouco mesclados de farinha de trigo, que escapara pelo tecido da saca.
Alguns instantes que pareciam eternos. Até ele se erguer, passar as mãos sobre ela. Limpar o pó de farinha sobre seus seios. E isso lhe convidava ainda...a chupou um pouco mais. Como se sorvendo aquela juventude. Deslizou suas mãos sobre o corpo dela... Olhando cada detalhe, como um músico diante de seu instrumento.
A ergueu... A secara. Ele também se secou (as umidades que seus corpos liberaram). A vestira. Ele também colocara suas calças. Ajeitou o cabelo de ambos. E a levou para o lado externo do balcão.
Felizmente nenhum freguês estava ali. Ou, se estivera, deve ter ido embora.
Ela pegou o filão de pão, que sempre buscava, um litro de leite levou até a cestinha da bicicleta. (E o vento ainda levantou sua saia, provocante. Como a presentear o Seu Amado mais uma vez). Voltou para dentro, para pagar. E Seu Amado não recebeu o dinheiro. Dissera que estava muito feliz e que era um pequeno símbolo de sua felicidade. Então não lhe cobraria mais nada. Tudo ficaria pela felicidade. Sem preço, disse ele, ainda.
Negra Noite
07 /junho/2020
*`•.¸.•´***`•.¸¸.•
IMPORTANTE:
Embora todos tenhamos o nosso lado sexual sadio e ativo, isso não quer dizer que a poeta é devassa. A personagem é construída em base de conversas de banheiro feminino, momentos em comum com amigos/amigas/companheiros, que se falam de tudo, sem constrangimento. Peço que ao lerem ou deixarem os comentários nestes textos, percebam isso. Que são formas poéticas de se falar de sexo, somente. Não que a poesia em si é uma porta aberta para comentários maldosos ou Emails de cunho de interesse sexual real/virtual com a poeta.
Peço a gentileza de não utilizar comentários "fortes", embora o texto seja repleto de emoções.
Nos comentários deixados, serão publicados os que trazem contexto de boa avaliação. Seja a favor ou contra.
Com isso evito torná-los tão particulares e que possam desviar a atenção ou causar desconforto a outros leitores e ao amigo que se expôs.