(continuação... veja os primeiros textos: "UMA DOCE MENINA - a primeira vez" e "UMA DOCE MENINA- O segundo encontro") neste blog e também no site Recanto das Letras, links abaixo
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Era uma tarde quieta, dessas de uma cidade interiorana. Com ares de sol morno, vento acariciante, casas que parecem dormir.
A loja do Seu Joaquim era uma dessas típicas lojas de tecidos (armarinhos), com suas prateleiras de madeira envernizada em tom escuro, envidraçadas, que subiam as paredes até o teto. Uma escada presa a uma armação auxiliava no momento que se queria atingir algo em um lugar fora de mão.
Seu Joaquim, um homem comum, que calculava uma soma em poucos segundos, sem uso de calculadora. O lápis apontando número por número e os olhos acompanhando cada um até chegar à somatória. E nunca errava nessa conta. Dinheiro para ele era sempre bem vindo!
Nessa tarde, a doce menina adentrou sua loja. Usava um vestido branco, de algodão. Ele bem conhecia aquele vestido, pois fora da sua loja que ele saíra. E também bem conhecia o comprador...
A doce menina olhava uns tecidos em rolos, passava os dedinhos por sobre cada um, como se fossem esmeraldas em suas mãos.
O tecido que a cobria, leve e transparente, que sob o escuro do interior da loja contrastando com o brilho da tarde lá fora, permeava se ver a silhueta daquela menina, por sob suas vestes.
Enquanto ela se perdia nas cores e flores dos vários tecidos e fitas, o Seu Joaquim não tirava os olhos daquela menina. Embevecido até, contemplava-a um tanto boquiaberto.
Notara que o vento que mexia a saia daquela menina somado ao claro da tarde emoldurava toda a forma redonda dela. Delineava os detalhes das coxas e nádegas, assim como os dos seios. Quanto melhor ela ficava de perfil, melhor se via essas formas.
Ele excitara-se atrás do balcão. Estava inquieto e suas mãos precisavam tocar a sua braguilha. Era muito forte essa sensação. E ele não conseguira reprimir-se.
Enquanto ela trafegava ao redor das peças de fazendas, botões, ilhóses ele se tocava, se masturbava ali, de encontro ao seu amigo balcão. Perdido em seus anseios.
Foi tanto a vontade que ele abriu a braguilha da calça e segurou firme o seu "meninão" com uma das mãos e depois com as duas mãos. Tocava até as bolas. Tinha momentos que batia rápido, que até a respiração ficava ofegante. Olhos abertos, quase sem piscar.
Estava tomado de desejos inconfessáveis, reprimidos até então...
A doce menina doce pediu a ele que lhe desse a atenção quanto a uma fita para seus cabelos.
Seu Joaquim, a contragosto, teve que guardar o seu desejo e ir ao lado dela atendê-la.
Depois de algumas perguntas, ela escolheu uma das fitas e pediu a ele que desse o laço, colocando a fita ao redor de sua cabeça, prendendo os cabelos. Ele, meio desajeitado assim o fez.
Como ali não tinha espelho ele indicou uma porta fechada por cortina grossa cor de vinho que ficava atrás do balcão.
Ela, rápida e feliz se pôs a caminhar até lá.
Parando em frente a porta, Seu Joaquim ergueu uma das mãos e abriu a cortina para que ela entrasse ao saguão.
Ela entrou e olhou ao redor. Muitas coisas haviam ali que ela não sabia da existência. Sua moradia era bem simples. Nem quadros tinha. Um fogão a lenha, uma mesa e duas cadeiras velhas, duas camas, poucos utensílios faziam sua casa parecer bem pobre diante daquela sala.
Olhou ... olhou... e viu o espelho. Todo emoldurado, a um canto da sala, próximo ao relógio antigo de pêndulo. Acima de um móvel pequeno torneado e finamente envernizado.
Notou as cortinas pesadas nas janelas grandes que mais pareciam as de um teatro, embora nunca tenha ido a um teatro, já vira fotos assim em uma revista na banca do seu João da Gaiola...
Postou-se diante do espelho e sorria... era linda assim, uma doce menina com um olhar reluzente de plena felicidade.
Seu Joaquim sentiu-se novamente desejoso de tocá-la e acariciá-la. Posou as mãos em seus ombros, fazendo com que a blusa se soltasse um pouco dos ombros dela. O que a deixou mais desejável ainda para ele.
Um ombro desnudo, branco, de pele macia, jovem , era tudo de belo...
Suspirou alto...
Ela se virou para ele e o olhou bem dentro dos olhos.
Esse instante ficou marcado.
Ele a acariciou sob o queixo e com o indicador alisou suas bochechas macias, depois os lábios, a ponta das orelhas, os cabelos, a curva do pescoço...
Em cada toque uma sensação para ambos...
Ele, por pensar que não sentiria mais um desejo incontrolável assim e ela por saber que os desejos que sentia podiam ser saciados naquele momento por aquele homem mais velho, mais experiente...
Ela já sabia o que era aquela sensação nos seios, no ventre, a secura na boca, a umidade nos lábios embaixo de sua saia...
Ficou parada diante dele a espera de algo mais. E esse algo veio, foi se instalando e se apoderando do corpo dela.
Seu Joaquim pediu uma licença a ela e se adiantou pela cortina afora e fechou a porta do estabelecimento, pondo o cartaz que dizia "Fechado para almoço", mesmo tendo passado bem mais da hora do almoço propriamente dito.
Retornou para a sala onde estava com a doce menina e a tomou pela cintura, encaminhando-a a outro aposento. Onde tinha uma grande cama de casal, com véu sobre o leito a proteger de pernilongos e muriçocas.
Procurou fechar bem as cortinas para que ninguém os visse ali.
E buscou sentir a pele macia e sedosa, aveludada e quente daquela meiga menina, jovem e bonita, mas com um corpo apetitoso de mulher em flor.
Tateou seus seios sem soutien, afagou-os com ambas as mãos...
Parou inesperadamente e saiu para o aposento ao lado, retornando logo a seguir com uma peça de vestuário em suas mãos.
Entregou-o a ela dizendo que era do tamanho dela, pois sabia que o vestido foi vendido por ele também, bem recordara da numeração.
Era uma vestimenta em seda vinho, com debruns em negro.
Ela o acariciou com as mãos e depois o levou ao rosto, sentindo junto a sua pele a maciez daquele tecido. Sentiu o aroma de roupa nova...
Seu Joaquim já estava todo afoito em vê-la se despir...
Pediu a ela que logo o vestisse para ver como ficaria nela. E esta assim se pôs a fazer.
Tirou uma manga da blusa, abaixando-a bem até cair pelos braços, mostrando logo um dos seios, rijos, roseados, maçã apetitosa.
Ele não resistiu a esse feito e abocanhou-o, juntando à sua boca com as mãos, como se sorvesse a água de um coco verde, sedento que estava.
Ficou minutos assim, e logo fez cair a outra manga da blusa, e abocanhou o outro seio dela que logo respondeu com um eriçamento do bico. Isso o deixou doido de prazer. Sentir o prazer dela em suas mãos e boca. Saber que estava dando desejos a ela também e ele se viu jovem outra vez.
Não que ele fosse assim tão velho. Mas, em relação a ela, ele assim se sentira. Não tinha mais que seus 54 anos de idade. Mas há muito houvera se esquecido como era bom apalpar algo tão jovial assim.
Em sua loja mais iam as mulheres de idade avançada. Em busca de linhas para coser, lãs para cachecóis, babados para suas camisolas largas... e essas não lhe dava tanto prazer... Sentia por elas o mesmo que um filho sente por uma mãe... gratidão, carinho, amor fraternal tão somente.
E essa menina trazia agora algo novo a ele. Uma fonte de juventude que houvera perdido.
E ela não se entregava por dinheiro como as prostitutas que ele as vezes trazia ali. Ela estava ali, simplesmente, como mulher. E percebeu os desejos nela tanto os que ele tinha naquele momento.
E assim, pôs-se a acariciar aquele corpo. Sentir cada detalhe das dobrinhas macias, dos contornos aveludados, dos lábios rosados...
Ele estava todo aceso... o "meninão" respondendo bem... sem medo algum de falhar...
Sentia ele crescer sob suas calças. Sentia que estava ficando grande e duro, e pode perceber que já estava um tanto melado, embora ainda estivesse contido nos tecidos da calça social que usava.
Quis sentir os lábios da doce menina e os procurou avidamente. E sentiu a língua dela batendo contra seus dentes. E viu que ela também o buscava avidamente. Abriu a boca e deixou que ela enfiasse a língua na boca dele... sorveu aquela língua... alimentando os desejos de ambos.
Suas mãos continuavam o passeio pelo corpo jovem daquela menina.
Ergueu a saia dela, tentando tatear o triângulo junto às pernas dela, pois bem vira o negro triângulo sob a fina transparência da saia, contra o sol, na porta do estabelecimento, enquanto ela sonhava com os tecidos expostos à porta. Notara que ele (o triângulo escuro) mostrava que ela estava sem quaisquer calcinhas ou saiotes, como se viam as prostitutas dali usarem...
E chegou ao ponto...os pelos dela em suas mãos.
"Ahhhhhhhhhhhh...." soltou como se fosse um grande prêmio que se aguardava há muito...
Tateou bem, notando cada detalhe, como se fosse um colecionador verificando uma obra de arte que se deseja adquirir.
E ela permanecia junto a ele, quieta, submissa, de olhos fechados e boca semiaberta.
Ah, essa boca semiaberta provocava nele novos delírios... Queria ver essa linda boca sugando o seu "meninão"... e fez menção disso a ela, por gestos e olhares...
Ele abriu a braguilha da calça, retirou-o para fora, rijo, forte, melado...
Ela o olhou....
Seu Joaquim pegou as mãos dela e as colocou nele, em seu membro aprumado, sentindo o calor dessas pequenas mãos ali, onde já tinha se esquecido como eram as mãos femininas... aquele toque diferente do dele. Pois ele, ao final de tantos anos, acabara se acostumando às suas próprias mãos e ao ritmo delas. Agora era algo novo. Sensual demais para um homem na meia idade. E logo fez com que ela se abaixasse até ele e o abocanhasse, gentilmente, sem forçá-la, apenas indicando como era bom esse caminho.
E ela o sorveu delicadamente e com ritmo diverso do que as outras fizeram nele. E isso o enlouquecia demais... Uma explosão de volúpia vinha das entranhas dele. A voz que queria gritar mostrando todo esse calor, essa coisa que mal cabia no peito dele. E ela ali, chupando-o, engolindo-o com seu jeitinho simples de menina doce. Era mágico esse jeito...
Depois ela o lambeu, passando a língua quente e úmida desde trás até a ponta. Seus lábios rosados e muito úmidos, a baba dela caindo pelos beiços, o exaltavam tanto. Se fosse ele morrer, escolheria morrer assim, pensara naquele instante...
Ela o fazia com a maestria de uma jovem donzela se entregando inteira, sem preconceitos ou inibições, como se aquilo tudo fosse o mais que perfeito a se fazer no mundo. Isso o deliciava muito. E não compreendia que poderia existir tal ser, mas ali, diante dele estava esse ser. E ele queria retribuir a altura. E o fez.
Ergueu-a com carinho, a pegou no colo, nua em pelo, e a depositou em sua cama. Ela, assim, desnuda, branca, perfeita, era um sonho...
E ali, sobre os lençóis aromatizados de lavanda ele a beijou, chupou-a de todo os jeitos possíveis e impossíveis, lambeu-a, penetrou-a pela frente e por trás, como ela não se opusera a esses carinhos todos, ele não se constrangeu e a aliciou-a a mais prazeres que duraram uma tarde toda... E ele teve fôlego para tanto. Só parando mesmo quando a noite se manifestara pela escuridão no quarto, quando ambos, adormeceram de tanto prazer e cansaço... As roupas de ambos, soltas pelos chão e móveis... a fina seda vinho que ele a presenteara sequer fora usada... ficara depositada sobre o teclado do piano sem cauda, como a emoldurar um caso de amor...
(negra noite - online no site Recanto das Letras -04/07/2012- 02:30-04:51h)
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[https://almadepoeta2.blogspot.com/2020/12/uma-doce-menina-o-padeiro-sr-amado.html]
IMPORTANTE:
Embora todos tenhamos o nosso lado sexual sadio e ativo, isso não quer dizer que a poeta é devassa. A personagem é construída em base de conversas de banheiro feminino, momentos em comum com amigos/amigas/companheiros, que se falam de tudo, sem constrangimento. Peço que ao lerem ou deixarem os comentários nestes textos, percebam isso. Que são formas poéticas de se falar de sexo, somente. Não que a poesia em si é uma porta aberta para comentários maldosos ou Emails de cunho de interesse sexual real/virtual com a poeta.
Peço a gentileza de não utilizar comentários "fortes", embora o texto seja repleto de emoções.
Nos comentários deixados, serão publicados os que trazem contexto de boa avaliação. Seja a favor ou contra.
Com isso evito torná-los tão particulares e que possam desviar a atenção ou causar desconforto a outros leitores e ao amigo que se expôs.
Publicado no site Recanto das Letras
Código do texto: T3759486
(continua...)
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Embora todos tenhamos o nosso lado sexual sadio e ativo, isso não quer dizer que a poeta é devassa. A personagem é construída em base de conversas de banheiro feminino, momentos em comum com amigos/amigas/companheiros, que se falam de tudo, sem constrangimento. Peço que ao lerem ou deixarem os comentários nestes textos, percebam isso. Que são formas poéticas de se falar de sexo, somente. Não que a poesia em si é uma porta aberta para comentários maldosos ou Emails de cunho de interesse sexual real/virtual com a poeta.
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Código do texto: T3759486
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