Não falo de minhas dores verdadeiras a ninguém
Elas são feitas de lágrimas secas
de choros sem clamor
de silêncios, lutas e pavor.
São dores com quilates.
Rubis cor de sangue
anelados de diamantes
transeuntes de meu viver.
São, diariamente, gotejadas
na penumbra de meu coração,
Se são assim tão lacradas
é porque não sei bem querer.
Se vida eu soubesse
de esperança bem manter
de dores como essas
eu bem que não quisera ter!
[Milena Medeiros-27/07/09-também postado no Wordpress, antigo Cantinho da Poesia, do Livespace]