Que coisa.
Se soubéssemos que temos pouco tempo para tudo.
Se soubéssemos que nada é constante, duradouro.
Se soubéssemos que o fim ou o começo depende do lado que se olha.
Ah, se soubéssemos de tudo.
Mas sabemos bem pouco e ainda achamos que sabemos muito.
Covardia? quem sabe?
Covardia digo no sentido de nos aprisionarmos em coisas fúteis, passageiras, ineficazes.
Se pudéssemos ver só um tantinho do futuro, daquele mais longe ou daquele logo ali. Mas não temos essa permissão por hora.
Quem sabe se é exatamente para experimentarmos?
Experimentarmos a vida, toda ela nesse segundo....
[milen@ medeiros]